Skip to content
Foto: Ana Pigosso
Foto: Ana Pigosso
Foto: Ana Pigosso
Foto: Ana Pigosso
Rodrigo Andrade, Estrada em San Andreas, GTA (para Teodoro), 2022
Rodrigo Andrade, Caminho em paisagem rochosa, 2022
Rodrigo Andrade, Beira de rio, 2022
Rodrigo Andrade, Quebrada noturna, 2022

Press Release

A Millan e a Almeida & Dale apresentam, em parceria, Rodrigo Andrade: Pintura Paisagem. Com curadoria de Lorenzo Mammì, as exposições ocupam as duas galerias com um recorte da produção de paisagem dos últimos 20 anos da carreira do artista.

Enquanto a seleção apresentada na Almeida & Dale reúne obras realizadas desde 2001 até os dias atuais, na Millan são apresentadas apenas obras inéditas. O conjunto traz ao público a variação de estilos e procedimentos do artista, com destaque para dois conjuntos de pinturas: obras feitas em ateliê e ao ar livre, estas exibidas pela primeira vez. As exposições marcam o lançamento de um livro homônimo que traz textos inéditos assinados pelo curador Lorenzo Mammì e pelo crítico de arte português Delfim Sardo, além de uma cronologia assinada por Marina Frúgoli.

Segundo o curador, “a pintura de paisagem de Rodrigo Andrade é, por um lado, reflexão sobre a história da pintura, a partir de um dos gêneros mais sensíveis às mudanças das técnicas e dos estilos. Por outro, resgate de uma relação direta com o mundo ao redor, testando as convenções da pintura na vivência e na percepção do espaço. Códigos da representação e experiência do real não vão disjuntos, mas remetem constantemente um a outro”.

A multiplicidade de técnicas e procedimentos operados por Andrade também se destaca no conjunto de obras em exposição: as paisagens são criadas a partir da observação ou a partir de um repertório de imagens que inclui fotografias; cenários de vídeo games e obras de pintores históricos. Conforme reflete Sardo: "Em todas essas formas, apropriações de tipologias de imagens transformadas em camadas de pele oleaginosa e física, ecoa uma remissão para formas pelas quais o mundo pode ser olhado, pelas quais pode ser revisitado como uma disponibilidade para a sua representação e, portanto, para a sua reconfiguração.”