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Henrique Oliveira, Realidade líquida, 2012

Henrique Oliveira

Realidade líquida, 2012

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Dimensões variáveis

Henrique Oliveira, Realidade líquida, 2012

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Henrique Oliveira, Realidade líquida, 2012

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Henrique Oliveira, Realidade líquida, 2012

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Realidade líquida, 2012

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Dimensões variáveis

Henrique Oliveira, Condensação, 2012

Henrique Oliveira

Condensação, 2012

Escultura - onze colchões, cabo de aço e linha

195 x 160 x 226 cm

Henrique Oliveira, Condensação, 2012

Henrique Oliveira

Condensação, 2012

Escultura - onze colchões, cabo de aço e linha

195 x 160 x 226 cm

Detalhe

Press Release

Em uma entrevista de 2009, Henrique Oliveira situava seu trabalho entre as categorias de pintura, arquitetura e escultura e afirmava tratar-se sempre de “criar tensão no espaço”. Essa busca pelos limites do espaço e por, através de sua exploração, provocar a percepção espacial do público (talvez até mesmo incomodá-la, já que impulsiona todo o corpo do visitante para fora de sua zona de conforto) atinge uma nova etapa na exposição Realidade Líquida, apresentada na Galeria Millan a partir de 19 de julho.

Henrique preenche o espaço expositivo da Galeria de vazio. As paredes, o teto e o piso são os mesmos de sempre, porém completamente deformados pela interferência do artista: os planos, amolecidos, convergem para uma perspectiva quase alucinógena. Se, por um lado, não há nada para se ver, a ruptura com a sensação de familiaridade do espaço é um convite a uma mudança na percepção espacial: não há uma obra no sentido canônico do termo, mas há uma forte presença no espaço, como algo que poderia estar por trás das paredes, prestes a rompê-las, ou como o resultado de um inexplicável fenômeno de estranhos resultados.

O segundo piso da Galeria acolhe a escultura Condensação, composta por um bloco de onze colchões justapostos na posição vertical. O interior deste bloco foi escavado, e seu estofamento, retirado e agrupado na forma de uma nuvem que flutua dentro da cavidade. Além de aludir ao fenômeno físico da condensação do vapor d’água em nuvens de chuva, o título da obra se refere também ao termo usado por Sigmund Freud (A Interpretação dos Sonhos) para nomear um processo psíquico comum nas narrativas oníricas de seus pacientes – processo através do qual uma única imagem aparece carregada de uma pluralidade de significações simultâneas.