Vanderlei Lopes

A prática de Vanderlei Lopes é permeada pela experimentação com linguagens e materiais distintos, que se desdobram em seu trabalho escultórico. Lopes discute a tradição artística, ideias de representação e de circulação, assim como processos de construção social e cultural. Sua obra interpela e fricciona os diversos espaços em que se insere.

Suas esculturas possuem um caráter indicial, quase fotográfico, a medida em que são estampadas a partir de objetos e situações do cotidiano. Assim, nelas a ideia de temporalidade surge em seu trabalho, em constante fricção, entre distâncias históricas e o aqui-agora imediato.

Graduado em artes plásticas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 2000, Lopes realizou exposições e projetos específicos como Visita Íntima, na Millan, em 2023; Domo, na Capela do Morumbi, São Paulo, em 2017; Cavalo, no octógono da Pinacoteca de São Paulo, em 2015 —por ocasião da exposição Uma coleção particular— e Grilagem no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), em 2014.

Das coletivas das quais participou, destacam-se a Bienal de Arte Paiz, em Guatemala, no México, em 2021; Ambiental: Arte e Movimento, no MuBE, São Paulo, em 2019; São Paulo não é uma cidade, no Sesc 24 de Maio, em 2017; Transparência e Reflexo, MuBE, em 2016; além da 7ª Bienal do Mercosul, em 2009.

Sua obra está presente em coleções como Museu de Arte Moderna de São Paulo; Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; Museu de Arte do Rio; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Instituto Itaú Cultural, em São Paulo; Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto, entre outras.