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Ana Amorim

1956, São Paulo, SP, Brasil
Vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil, e Madri, Espanha

CV
sobre

Com uma prática artística conceitual centrada no fato de estar viva no mundo, Ana Amorim trabalha com diferentes formas de registros: dos seus deslocamentos, do tempo e da própria vida. A artista realiza, desde 1987, performances de longa duração que envolvem o registro de mapas mentais. Sua prática foi por décadas mediada por um Contrato de arte, uma performance conceitual que agiu sobre a circulação e apresentação de sua obra no sistema de arte.

Sua produção aborda com radicalidade e obsessão o conceito de rotina, a passagem do tempo e a função do espaço de arte. Sua pesquisa extrapola um interesse exclusivamente conceitual e abrange debates sociais contemporâneos, como em sua performance da Transcomunicadora e ações realizadas junto a movimentos sociais e povos indígenas. Tendo a vida, em si, como ato artístico, Ana Amorim materializa os registros de suas ações em múltiplas técnicas e suportes – desenhos, colagens, bordados, coleta de evidências e vídeos.

Formada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP, São Paulo, Brasil (​​1986), Amorim viveu por longos períodos no exterior, onde constituiu sua prática, que ganha cada vez mais destaque e projeção no Brasil. Tem mestrado em Pintura e História da Arte na Universidade de Ohio, EUA ​(1989), período em que tem contato com a produção de artistas conceituais e realiza suas primeiras performances. Ela também cursou Matemática na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP (1976-1977), mestrado em Estética e Teoria da Arte na Middlesex University, Londres (1998-1999) e doutorado em Fine Arts (School of Maori Studies) pela Massey University, Nova Zelândia (2010-2012). Suas mostras individuais mais recentes foram realizadas em diferentes espaços, entre eles: Millan, São Paulo, Brasil (2023), Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil (2022), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC-USP, São Paulo, Brasil (2021 e 1991), Galeria Espaivisor, Valencia, Espanha (2019), Fundação Nacional de Artes, FUNARTE, São Paulo, Brasil (2009), Alternative Art Gallery, Londres, Reino Unido (1994) e Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo, Brasil (1992), entre outros.

Participou de exposições coletivas, das quais se destacam: Tempos fraturados, MAC-USP, São Paulo (2023); Entre a Estrela e a Serpente, Galeria Leme, São Paulo, (2022); A Discourse of Uncertainties, 1MiraMadrid, Madri, Espanha (2020); Mesuras, Fundación Cerezales Antonino y Cinia, León, Espanha (2019); Matriz do Tempo Real, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC-USP, São Paulo (2018) e mulher(es), Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos (2002).

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